Bancários de Friburgo, RJ, aderem à greve nacional nesta sexta-feira

Cerca de 300 bancários vão cruzar os braços a partir desta sexta-feira (20).
Todas as agências bancárias da cidade ficarão fechadas.


Durante assembléia do Sindicato do Bancários de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio, para definir a deflagração da greve, realizada na noite desta sexta-feira (19), os profissionais decidiram que todas as agências bancárias da cidade ficarão fechadas para o atendimento ao público a partir desta sexta-feira (20).
Segundo Luiz Gabriel Almeida Velloso, secretário geral do sindicato, cerca de 300 bancários da cidade deverão aderir à greve nacional da categoria. As reivindicações são reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), participação nos lucros, aumento no vale de alimentação, contratação de mais funcionários e Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) para os funcionários de bancos privados.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu um reajuste de 6,1%, mas a proposta foi rejeitada pelos bancários. Se aceita, o piso salarial de bancários que exercem a função de caixa será de R$ 2.182,36 para jornadas de seis horas. O mesmo reajuste foi oferecido para os benefícios. O auxílio refeição sobe para R$ 22,77 por dia, a cesta alimentação passa para R$ 390,36 por mês, além da 13ª cesta no mesmo valor e auxílio-creche mensal de R$ 324,89 por filho de até 6 anos.
“Também nesta sexta-feira, Cachoeiras de Macacu e Papucaia vão aderir ao movimento, segundo já acertado em assembléia, somando cerca de 350 bancários”, lembrou Luiz Gabriel. As agências bancárias estarão fechadas apenas para atendimento ao público, mas os caixas eletrônicos funcionarão normalmente.
Em nota, a Fenaban informou que lamenta essa posição dos sindicatos que causa transtorno à população, ressaltando que a maioria das agências e todos os canais alternativos, físicos (autoatendimento, correspondentes) e eletrônicos vão continuar funcionando normalmente.
Já a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que adota uma prática de negociação pautada no diálogo com os grevistas e, nos últimos 20 anos, evolui significativamente, resultando numa valorização constante da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), que a diferencia e a torna única em relação a outras categorias profissionais.

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